Author Archives: Giulio Saragiotto

Obesidade é saudável?

Obesidade é saudável?

A obesidade é caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal no indivíduo. Para o diagnóstico em adultos, o parâmetro utilizado mais comumente é o do índice de massa corporal (IMC).


O IMC é calculado dividindo-se o peso do paciente pela sua altura elevada ao quadrado. É o padrão utilizado pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que identifica o peso normal quando o resultado do cálculo do IMC está entre 18,5 e 24,9. Para ser considerado sobrepeso o IMC vai de 25 até 29,9 já em obesos o IMC deve estar acima de 30, prioritariamente de gordura corporal.

Entenda uma coisa, pessoas com sobrepeso e obesidade tem maior ocorrência de intolerância a glicose, resistência a insulina e diabetes.⠀Também, apresentam maiores taxas de hipertensão arterial, dislipidemia, síndrome metabólica e, inflamação subclinica.⠀

Assim, como o sobrepeso e a obesidade, por estarem quase sempre associados a presença de fatores de risco cardiovasculares, incrementam o aparecimento de doenças vasculares como o infarto, AVC e doença arterial periférica.⠀Ainda, maior prevalência de sobrecarga cardíaca, arritmias, e maior ocorrência de morte súbita.⠀

O Sobrepeso e a obesidade, sobrecarregam também tendões, ligamentos, articulações e ossos, propiciando maior ocorrência de tendinites, inflamações articulares e artroses, e lombalgias.⠀Sendo assim, essa população onera muito mais o sistema de saúde, público ou privado.⠀

É preciso parar com o “meus exames estão normais“, pois em nutrição, não se trata somente de exames, e sim pessoas, além do fato de a ciência vir primariamente da observação prática.⠀Sabe porque não temos (observação prática) obesos entre os longevos (> 100 anos)?

Pelo exato motivo de que morrem antes.⠀Então, “aceitar-se”, no âmbito do auto-conhecimento, entender onde está, é muito válido, e isso é sim um poder ganho.⠀Poder este, que deve ser usado, dado o conhecimento atual de onde se está e da ciência, para mudança de hábitos e tratamento do sobrepeso e obesidade, por lógica pura, de que isso NÃO É SAUDÁVEL.

Quem se cuida, faz exercício, mantém uma dieta adequada, e procura ser magro, não é opressor, não é doente, e não te serve de desculpa para não emagrecer e se cuidar.⠀

Empoderamento, é ser forte o suficiente para ter noção da realidade de onde se está, de por você ou por ajuda profissional, mudar os seus hábitos de vida, tomando para si o controle da própria vida, destino, parando de apontar o dedo e tomando consciência de como iniciar isso.

Atendimento online

Atendimento online!

A PARTIR DESSA SEGUNDA (30 de março de 2020). #cuidedevoce .

Seguindo todas as recomendações sobre o COVID-19, dos órgãos responsáveis e considerando o momento delicado que nos encontramos, informo que os meus atendimentos permaneceram de forma online (primeira consulta e retornos) pelos próximos 15 dias (inicialmente), devido ao isolamento social.

Mas nutri, como vai funcionar?
Os atendimentos serão feitos por vídeo conferência, através do app Zoom ou FaceTime, com horário agendado e mantendo o mesmo tempo de duração da consulta presencial.

PONTOS POSITIVOS:

Ele inclui:

-Anamnese,

-Avaliação de exames laboratoriais,

-Prescrição de suplementação e ou manipulados,

-Realização de um plano alimentar individualizado ou ajustes de um plano alimentar já em andamento.


ÚNICO PONTO NEGATIVO:


Não haverá avaliação física, feita por adipômetro, que será feita em consultório posteriormente, PORÉM, sem custo adicional! 😊
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PARA INFORMAÇÕES:
Via email ou what’s app: (19) 9 7150 4455 .

Coronavírus

Coronavírus

Todos estamos preocupados com a pandemia que tem se instalado do Coronavírus.

Ficamos atentos às máscaras, lavagens das mãos, álcool em gel, cuidado com os cumprimentos (beijos), evite locais aglomerados e além disso temos que nos preocupar com o principal, nossa imunidade, preparar o nosso organismo para sua defesa.

Alimentar-se devidamente, principalmente com frutas e verduras, o controle do estresse, modulação do sono e do intestino garantem uma imunidade plena.

E diante da situação que estamos vivendo, podemos lançar mão de suplementos que podem potencializar o nosso sistema imune.

– CARBOIDRATOS

– Vitamina C

– Zinco

– Probióticos

– Ômega 3

– Própolis

– Vitamina D

– Atividade física moderada.

Lembre-se também, agora não é o momento de dietas muito restritas pois podem acabar debilitando sua saúde.

Leite não faz mal

Leite de caixinha não faz mal!

Leite de caixinha NÃO TEM CONSERVANTES e o motivo pelo qual ele dura meses na prateleira chama-se: tratamento térmico.

O leite passa por um processo chamado UHT (ultra high temperature, ou seja, temperatura ultra alta), que praticamente “esteriliza” o leite.

Neste processo ele é aquecido à alta temperatura e logo em seguida resfriado, e depois envasado na caixinha (tudo em ambiente asséptico).

Esse processo é capaz de matar os microorganismos e garantir que o leite dure meses fora da geladeira, sem adição de conservantes.

O único aditivo que normalmente é adicionado é o estabilizante, que tem a função de manter as características do leite mesmo após ordenha/aquecimento/resfriamento.

Os mais usados em leite UHT são citrato e fosfato e ambos não fazem mal à saúde.

Repito: estabilizante não é conservante.

Casos divulgados na mídia de adição de formol, soda cáustica e água oxigenada ao leite são verdadeiros (infelizmente), mas se trata de ADULTERAÇÃO.


Não é a regra, não é permitido e não é a maioria. Existem órgãos responsáveis pela fiscalização, mas, como eles também podem falhar, o que podemos fazer para nos resguardar é comprar leite de marcas confiáveis. Adulterações também já foram encontradas em diversos outros produtos.

Seguindo uma tendência mundial de produzir alimentos mais naturais e com menos ingredientes (“Simplifying Ingredient Lists”), algumas empresas no Brasil já produzem leite UHT sem NENHUM ADITIVO (nem estabilizante), dentro da caixinha tem apenas LEITE.

Numa ida ao supermercado consegui encontrar 2 marcas (foto). É só conferir o rótulo na parte “ingredientes”.

Pergunte aos “terroristas do leite” do que são feitos os queijos, creme de leite, iogurte, manteiga e whey protein que eles consomem.

Você come suas emoções?

Você come suas emoções?

CUIDADO!!

E aí, você acaba comendo suas emoções?

Tome cuidado com isso, se você estiver assim, um grande amigo no combate ao peso, será um PSICÓLOGO. Hoje em dia, esses fatores estão cada vez mais comuns entre os jovens e adultos, onde vejo muitas pessoas “descontando” todo o tipo de emoção, na alimentação, bebidas e drogas.

E saiba, isso futuramente fará com que você tenha inúmeras consequências na saúde, entre elas doenças cardiovasculares, diabetes, hipertensão e até mesmo podendo levar à algum tipo de transtorno de imagem.

Como podemos melhorar esse quadro de “comer as emoções”?

Comer emoções é recorrer à comida para conforto, alívio do estresse, ou como uma recompensa ao invés de usar a comida para satisfazer a fome. A maioria dos comedores emocionais sentem-se impotentes frente aos seus desejos de comida. Quando a vontade de comer “ataca”, você não consegue pensar em nenhuma outra coisa.

O que é Comer Consciente?

É uma prática que desenvolve a sua consciência em relação aos hábitos alimentares e permite que você faça uma pausa entre seus gatilhos e suas ações. O comer consciente cria um momento de consciência onde você pode escolher e decidir o que e  quanto irá comer. Você pode, então, mudar os hábitos emocionais que têm sabotado sua alimentação no passado.

Uma maneira de compreender qual é a sensação do comer emocional é lembrar das vezes onde você já abriu espaço para a sobremesa mesmo que você já estivesse “cheio”, ou quando você toma um litro de sorvete quando está se sentindo triste. A maioria de nós já experimentou o comer emocional e usou a comida para fazer com que se sentisse melhor, preenchendo as necessidades emocionais, ao invés de encher o estômago.

O uso de alimentos de vez em quando como um impulso, uma recompensa, ou para comemorar não é necessariamente uma coisa ruim. Mas quando o comer passa a ser o seu principal mecanismo de enfrentamento emocional e quando o seu primeiro impulso é abrir a geladeira sempre que você está chateado, irritado, solitário, estressado, exausto, ou entediado, você fica preso em um ciclo  nada saudável, onde o sentimento real ou problema sempre é mascarado ou trocado.

A fome emocional não pode ser preenchida com alimentos. A alimentação pode fazer você se sentir bem no momento, mas os sentimentos que desencadearam este ato de comer ainda estão lá. E muitas vezes você pode se sentir pior do que antes por causa das calorias desnecessárias que consumiu. Você se sente culpado por “estragar” a sua alimentação, e por  sentir que não tem força de vontade. Para agravar o problema, você pode parar de aprender maneiras mais saudáveis de lidar com suas emoções, você percebe que fica cada vez mais difícil controlar o seu peso, e você se sente cada vez mais impotente perante a comida e seus sentimentos.

DIFERENÇA ENTRE FOME EMOCIONAL E FOME FÍSICA

A fome emocional pode ser tão poderosa que é fácil confundi-la com a fome física. Mas existem pistas que podem ajudá-lo a dizer se a sua fome é física ou emocional.

  • A fome emocional chega “de repente”. Ela se manifesta em instantes e faz com que você sinta um tipo de vontade de comer incontrolável e urgente. A fome física, por outro lado, se manifesta mais gradualmente. O desejo de comer não é tão incontrolável e nem exige satisfação instantânea (a menos que você esteja por um período muito longo sem comer ).
  • A fome emocional busca conforto em alimentos específicos.Quando você está fisicamente com fome, quase tudo parece bom, inclusive coisas saudáveis como legumes. Mas na fome emocional o desejo é composto basicamente por alimentos gordurosos ou açucarados, e que fornecem “energia instantânea”. Você sente que precisa de bolo de chocolate ou da pizza, e nada mais poderá satisfazê-lo.
  • A fome emocional muitas vezes leva ao “comer sem sentido”. Antes que você perceba, você comeu um saco inteiro de batatas fritas ou tomou um litro de sorvete sem realmente prestar atenção ou desfrutar plenamente. Quando você está comendo em resposta à fome física, você estará muito mais consciente do que você está fazendo.
  • A fome emocional não acaba, mesmo quando você está “cheio”. Você continua querendo mais e mais, muitas vezes comendo até estar desconfortavelmente empanturrado. A fome física, por outro lado, não necessita que você coma até sentir que está empanturrado. Você sentirá que está satisfeito quando seu estômago estiver cheio, mas sem a sensação de desconforto.
  • A fome emocional não está localizada no estômago.Ao invés de uma “barriga roncando” ou uma pontada no estômago, você sente a sua fome como um desejo que não sai da sua cabeça. Você fica focado em texturas específicas, gostos e cheiros.
  • A fome emocional, muitas vezes leva à lamentação, arrependimento, culpa ou vergonha posteriormente. Quando você come para satisfazer a fome física é improvável que se sinta culpado ou envergonhado porque você está simplesmente dando ao seu corpo o que ele precisa. Se você se sente culpado depois de comer, é provável que no fundo você não esteja comendo por razões nutricionais.